PAPER 7: Justiça (EU SOU BRASIL!!!)

28/11/2017 – edição semanal

O que mais se assiste no Brasil é INJUSTIÇA. Ela é consequência de decisões, nas quais se incluem as origens da atual crise socioeconômica  (já com 3,5 anos), cujos injustiçados são os cidadãos, produtores laborais e produtores empreendedores. Os causadores das injustiças são impunes, exceto honrosas exceções.

A justiça tem de ser a essência da Constituição de um país, pois a consciência dos juízes tem de fazer justiça sob a égide da Constituição. “Sem justiça, uma associação de pessoas unidas pela lei não tem como progredir.” (Agostinho de Hipona – 354/430 DC).

As últimas decisões no Rio de Janeiro (judicial e legislativa) se revelaram inicialmente justas e depois, modificadas em acatamento à nossa atual Constituição, geraram a injustiça.

A visão geral que a sociedade tem é que a Justiça “prende e depois solta, e depois prende”. Daí resulta o forte desgaste de autoridades e instituições. O episódio acima, ocorrido no Rio de Janeiro, é mais um a fortalecer a posição dos que pugnam por nova Constituição para o Brasil, como faz o Conselho Brasil-Nação, a ser elaborada por não políticos. Dizia Charles de Gaulle: “A Política é uma questão muito séria para ser deixada para políticos.

Em 2018, a sociedade deve manifestar aos candidatos que ela votará naqueles que apresentarem proposta por um Projeto de País que o atual momento histórico exige. Que a primeira decisão do próximo Congresso Nacional seja a convocação de uma Assembléia Constituinte exclusiva composta por cidadãos que não tenham exercido função eletiva nos últimos 20 anos, e que se tornem inelegíveis nos 20 anos seguintes.

Uma Constituição elaborada por cidadãos, não por políticos.

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É o que nos ensina Oswaldo Aranha (1947):

 “O Brasil, se quiser sobreviver, não poderá cruzar os braços, indolente e resignado, esperando dos céus aquilo que não sabe criar em suas próprias terras.”

Nesse espaço serão tratados os assuntos da agenda “Eleições 2018”, até que elas ocorram.